A Lei e a Graça são realidades bíblicas tanto quanto são realidades cruas e históricas judaico-cristãs.
A primeira,oriunda do Sinai tem nos judeus uma especificidade objetiva e nos não-judeus uma permissividade inclusiva,porém,restrita pelos seus próprios meandros processuais ritualísticos de crença e pelo forte imantamento da tradição folclórica cultural que vem sendo perpetuada de geração à geração até os dias de hoje.
Já a outra,surge livre no Calvário estabelecendo definitivamente e para sempre um único mediador entre Deus e os HOMENS,JESUS CRISTO-HOMEM.
Por essa razão,a carta aos romanos promulga que o fim da lei é Cristo para a justiça de TODO o que crê.
Infelizmente,a hermenêutica dos fervorosos adeptos dessas vertentes suscitou duas das maiores religiões da terra : judaísmo e cristianismo.
Da bipolaridade excêntrica tribal desse chão religioso oficializou-se o endeusamento da moral,da virtude,do sagrado e da produção independente humana do "comigo ninguém pode" como fins que justificam os meios de salvação do SER à revelia da GRAÇA que salva.
Trocando em miúdos:o que estou dizendo,entre outras coisas é o seguinte:a Lei foi,a Graça é.A Lei apontou a direção,a Graça nos agasalhou no Caminho.
Simples,não?
Marcelos Louzada.