segunda-feira, 17 de março de 2014

Sabedoria de para-choque

Vi outro dia uma frase de para-choque:

Quando acordo, Jesus está comigo. Se amanhã eu não acordar, eu estarei com Jesus.

Uma pessoa querida, ao me ouvir comentar, retrucou:

- É, mas tem um negócio de Maria ali em baixo...

- É... Tem. Mas e daí? A beleza, a gravidade e a Verdade desse dizer continuam tendo o mesmo peso...

Seguimos viagem.

É impressionante como deixamos de contemplar a luz do Evangelho, pelos mais diversos motivos!

Que dirá deixar a luz brilhar...

Leo

sábado, 8 de março de 2014

Compensações

A história do Carnaval remete às festas de embriaguez, glutonaria (que é comer, depois vomitar, e aí comer mais) e orgias promovidas pelas sacerdotisas de diversos templos na Grécia, em homenagem ao Deus do Vinho Dionísio. Não que este tipo de festividade já não acontecesse em diversos povos, culturas e tempos... O próprio Moisés presenciou seu povo com saudade do Egito, promovendo uma festa ao Bezerro de ouro. É, era uma festa de orgias...
Os Romanos tinham sua própria versão do Deus do Vinho: Baco. As bacanais, introduzida pelos gregos, eram festas secretas onde mulheres se entregavam aos “mistérios báquicos”, que se resumiam, como na Grécia, a êxtases proféticos induzidos pelos excessos sexuais. Isso virou uma febre na Itália, em especial entre as Patrícias, as mulheres da alta sociedade romana, a ponto do Senado proibir essas festas. Claro que elas continuaram, de forma ilegal, em toda República, inclusive com perseguição religiosa (e sentenças de morte) a esse culto, até que foram se perpetuando entre os Legionários Romanos, quando voltavam para casa, depois de 5, 10, 15 anos fora. Havia até vomitórios coletivos para esse fim...