Como é isso?

O “Caminho da Graça” é um movimento que existe para anunciar que “Deus estava em Cristo, reconciliando consigo mesmo o mundo, e não imputando aos homens as suas transgressões”.
 
“Seu propósito como lugar de reuniões não é viver para sua própria manutenção institucional, mas ser uma Estação de bom ânimo no Caminhar de Fé dos discípulos de Jesus, afim de que recebam Ministração da Palavra de Deus, e ganhem convicção inabalável de que o Amor de Deus permanece Incondicional, que o caminho de volta está aberto, que há perdão disponível, visto que o Pai nos recebe em festa; que se pode ser achado, que se pode reviver para Deus como uma nova criatura; para aí então, ser devolvido a terra e misturado ao mundo, para ser SAL e LUZ!”. (Marcelo Quintela)
 
Não somos um lugar que possui a representação legítima e legal de onde Deus está. Antes, somos um lugar que dá ocasião à manifestação existencial do ajuntamento de “gente-boa-de-Deus” que acontece em torno de Jesus, e que entendeu que o “Caminho é o caminho que todos fazem em Cristo no meio da existência. Portanto, esse ajuntamento é apenas uma ESTAÇÃO na jornada do viver”, um lugar de bom ânimo e adoração.
 
E nesse sentido, o “Caminho da Graça”, enquanto movimento histórico, é uma IGREJA, posto ser um lugar onde a Graça tem sabor de vida e a vida tem sabor de Graça! Aqui é um lugar de ENCONTRO, onde todos podem ser e estar conforme a verdade em amor!
 
Nosso único dogma é o Amor!

O que é o Caminho?

O Caminho é mais que um lugar ou um clube de iluminados. Trata-se de um movimento de subversão do Reino de Deus na Terra. Por esta razão, “o Caminho” é feito de gente chamada a assumir seu papel de sal que se dissolve e some para poder salgar; de fermento que se imiscui na massa e desaparece a fim de subverter; de pequena semente que se torna grande e generosa árvore que a todos acolhe; de Casa do Pai para os filhos Pródigos e também para os Irmãos Mais Velhos que se alegrarem com a Graça do perdão; e um ambiente espiritual no qual até o “administrador infiel” possa se consertar, e, assim, tentar fazer o melhor do que restou.

No Caminho todos são irmãos, e ninguém é juiz do outro. Assim, ajudam-se, mas não se esmagam uns aos outros, posto que no Caminho todos caem e levantam, todos se enfraquecem, mas não desanimam, todos são humanos, e, com humanidade são tratados, conforme o Dogma do Amor.

Desse modo, “os do Caminho” andam no mundo, no chão da terra, em meio à sociedade humana; e isto sem fazer propaganda religiosa, mas, antes e sobretudo, “sendo” povo de Deus entre os homens vivendo mediante a “fé que atua pelo amor”.

Jesus nunca quis fundar uma religião. Nada foi mais danoso para a genuína fé do que terem-na feito tornar-se uma religião, entre as demais.

Seguir Jesus é aceitar um modo de ser, é assumir como vida as Suas palavras, e é dar testemunho do Evangelho não como uma “estratégia de evangelização”, mas sim como a natural vocação da Vida em Cristo.

O “Caminho da Graça” é a simples busca de viver o Evangelho com tal consciência entre os homens. Nada mais e nada menos do que isto!

Portanto, se o que você aqui ler for algo que receba o testemunho interior do Espírito Santo como sendo verdade conforme o espírito do Evangelho, então, una-se àqueles que desejam apenas andar conforme o chamado original dos “do Caminho”, conforme o livro de Atos.

Caio Fábio