terça-feira, 4 de maio de 2010
Confissões Do Coração
Confesso a integralidade da minha humanidade caída em Adão;e,como tal,impotente,finita,desvairada,presunçosa e vil.
Confesso posto que confessado está em meu pirracento-silente-relicário coração os dolos infames antipáticos em relação à Deus,a mim,aos outros,a vida e ao bem em si.
Confesso,inclusive,os benfazejos sustos de amor que a eternidade facilita acontecer afim de tornar a vereda pela qual eu ando,ainda melhor.
Confesso a Jesus,o Senhor,pela fé.Visto ser essa a razão fundamental pela qual creio que serei confessado diante do Pai na presença dos santos anjos porque ELE simplesmente assim o prometeu e disse.
Confesso ser escravo-livre do Cristo,o Filho,crucificado,morto e ressuscitado com poder e glórias eternas depois de três dias numa tumba fria.
Confesso a Igreja como a assembléia dos chamados para fora e que se dá sempre quando dois ou mais encontram-se reunidos em comunhão no NOME DELE em um espaço comunitário de fé onde a terapêutica do amor se dê de modo prático conforme a dinâmica de um organismo vivo organizado e não como uma instituição imperialista piramidal estratificada com postos de lideranças hierarquizadas e nem muito menos pelo significado de uma sigla teológica aglutinada em templos de pedras feitos por mãos humanas.
Confesso a convocação divina e não àquele que o Divino convocou.
Confesso o SER na cristocentricidade da Palavra.No "hermes" e no "euticos",gregos,mortos,de modo algum.Aí não dá.
Confesso o EVANGELHO por encarnação e proclamação,com temor e tremor,a medida em que experimento diariamente o trauma sadio causado pelas boas novas da mensagem DELE em mim.
Confesso a CRUZ como fator espiritual fulminante na redenção dos escolhidos de Deus;nunca,porém,como um símbolo cristão fetichista ou adereço de fantasia carnavalesca religiosa.
Confesso o que creio.
Creio,por isso,confesso.
Marcelos Louzada.