terça-feira, 30 de março de 2010

O Culto Das Aparências

O mundo das aplicabilidades superficiais das grandezas mede a qualquer um e a qualquer coisa segundo a ótica do que é aparente,exterior,vultoso e agregador de uma mobília interpretativa da vida inamovivelmente fixa.
Isto leva apenas ao reconhecimento daquilo que alcance as médias ponderadas em todos os setores,áreas e ambientes considerados maiores,melhores e belos.
Tal equivocada idéia reivindica a presença lipoaspirada dos  músculos fortes,das leituras acadêmicas plurais,do poder aquisitivo elevado,dos maiúsculos conceitos filosóficos sistematizados , da  supremacia  hierarquizada na figura do líder grupal e de um bilhão de outros surtos da imbecilidade humana ninrodeana como se a quinta-essência fundamental do SER dependesse dessas condições ambivalentes para produzir um Homem bom e de caráter reto.
Afinal,esse é outro modo desvairado de existir no auto-engano desta era cunhada pela lúdica estética. 
Infelizmente,o eco de tamanhos conluios endiabrados são extremamente sutis.
As pessoas estão morrendo bem ao nosso lado e não vemos.
Olhamos a casca,o casco e não percebemos o interior.
E assim,tudo e todos desfiguram-se paulatinamente daquilo que compõe o tutano dos seres.
Desse modo,faz algum tempo,o culto a "deus"  ficou formatado no enquadramento do frisado dos cabelos,das roupas e costumes herdados da religião cristã,entre outros.
Porém,como DEUS É e É mesmo,ele continua olhando para dentro.
Em Cristo,nem títulos,nem ancestralidades,nem figurões  tem algum valor.
O que vale,de verdade,é ser achado Nele uma nova criatura.
Como de vez em quando diz o Caio:simples assim.
Marcelos Louzada.