domingo, 27 de junho de 2010

Deus,Nietzsche e a Questão Do Conhecimento


A mente mais engenhosa não é capaz de discernir,por si mesma,o transcendente-imanente SER divino.
Embora a inteligência,a criatividade intelectual e os processos racionais do pensamento contribuam para o progresso evolutivo humano,todavia,no que tange ao conhecimento DELE,não há quem possa apreendê-lo com os frágeis recursos dialéticos da razão.
Deus,de modo algum,se deixa escarnecer pelas sabatinas escrutinadoras acadêmicas,científicas ou religiosas do mundinho dos mortais.

Pois,quem conheceu(por mais sábio ou instruído que fosse)a mente do Senhor?Quem se tornou Seu conselheiro?,já interrogava Paulo a muito tempo atrás.
Nietzsche(filósoso alemão do século XIX),por exemplo,apesar da prodigialidade inata e da cultura musical e literária das quais era possuidor,foi ficando cada vez mais mentacapto à medida em que filosofava a elevação das idéias implacáveis do Super-homem aristocrático como reflexo das cãibras nervosas mentais renitentes de um ateu convicto,como ele era.
Ora,do fervor produzido nas cátedras que pressupõe a teologização didática como fonte do saber erudito aos exotismos filosóficos procedentes do paganismo pétreo do "EU" nietzscheiano,a única coisa que realmente sobra é a jactância de uma asna intelectualidade burguesa em relação a muitas coisas,mas,principalmente,em relação ao próprio Deus que É.
Assim,com a objetividade subjetiva e fácil com que dizia cada coisa,Jesus afirmou:
Ninguém conhece o Filho senão o Pai;e ninguém conhece o Pai senão o Filho,e aquele a quem o Filho o desejar revelar.
E,orando,na mesma fala,proclamou:
Graças te dou,ó Pai,Senhor dos céus e da terra,pois escondestes estas coisas dos sábios e cultos,e as revelastes aos pequeninos.
Amém,ó Pai,pois assim foi do teu agrado!
Daí,conclui-se,que:
O único conhecimento que nos salva é aquele que traz em si a revelação de Deus que nos liberta por meio da verdade eterna desocultada em nossa mente pelo Espírito mediante a exposição do nosso coração à Palavra.
Os demais,me desculpem,só servem para escarafunchar a burrice das nossas certezas ignorantes.
Marcelos Louzada.